Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Assim, o texto dissertativo pertence ao grupo dos textos expositivos, juntamente com o texto de apresentação científica, o relatório, o texto didático, o artigo enciclopédico. Em princípio, o texto dissertativo não está preocupado com a persuasão e sim, com a transmissão de conhecimento, sendo, portanto, um texto informativo.
Os textos argumentativos, ao contrário, têm por finalidade principal persuadir o leitor sobre o ponto de vista do autor a respeito do assunto. Quando o texto, além de explicar, também persuade o interlocutor e modifica seu comportamento, temos um texto dissertativo-argumentativo.
Em geral, para se obter maior clareza na exposição de um ponto de vista, costuma-se distribuir a matéria em três partes.
a. introdução - em que se apresenta a idéia ou o ponto de vista que será defendido;
b. desenvolvimento ou argumentação - em que se desenvolve o ponto de vista para tentar convencer o leitor; para isso, deve-se usar uma sólida argumentação, citar exemplos, recorrer a opinião de especialistas, fornecer dados, etc.
c. conclusão - em que se dá um fecho ao texto, coerente com o desenvolvimento, com os argumentos apresentados.
Quanto à linguagem, prevalece o sentido denotativo das palavras e a ordem direta das orações. Também são muito importantes, no texto dissertativo, a coerência das idéias e a utilização de elementos coesivos, em especial das conjunções que explicitam as relações entre as idéias expostas. Portanto, a elaboração de um texto dissertativo não está centrada na função poética da linguagem e sim na colocação e na defesa de idéias e na forma como essas idéias são articuladas. Quando se lança mão de uma figura de linguagem, ela deverá sempre ser utilizada com valor argumentativo, como um instrumento a mais para a defesa de uma determinada idéia.
Uma das grandes dificuldades dos alunos nas escolas está relacionada a produção de textos escritos.
Na maioria das vezes as dificuldades estão em se expressarem através da fala coloquial. Os problemas começam a aparecer quando os alunos se deparam com as diferenças entre falar e escrever, pois precisam se expressar formalmente no momento de produzir um texto escrito.
Quando nos comunicamos oralmente, temos claro o que estamos falando, e com quem estamos falando, e temos também outras formas para podermos nos expressar, como gestos, expressões faciais, na linguagem oral o interlocutor pode interagir com o falante, pedindo esclarecimentos.
Já na linguagem escrita, não tem como usar esses recursos, pois nela usamos a pontuação, a coerência para dar sentido ao texto.
Escrever é diferente de falar, não basta saber falar para escrever um bom texto, é preciso dominar os recursos específicos da modalidade escrita, tais como, as regras de ortografia (que não aparece na fala), de pontuação, concordância e tempos verbais.
Mas isso não é suficiente para que o texto seja bom, é necessário que haja uma interação entre o produtor do texto com o seu receptor, por isso que é preciso saber a quem o texto se destina.
Um texto escrito deve ser objetivo, pois nele não vamos poder usar gestos, expressões, entonação, etc. Por isso devemos ter uma preocupação com o uso das palavras.
Por que estética de um texto é tão importante
Perguntar por que a estética textual é importante em um texto é o mesmo que perguntar por que tomamos banho, lavamos ou escovamos os dentes? É uma questão de cuidado e se a pessoa não costuma fazer isso, é tida como desleixada.
Com a redação também é assim: a impressão que dá quando o corretor vê um texto contínuo, sem pontuação e sem paragrafação, é a de que o escritor não teve o mínimo cuidado ao escrever o texto e tampouco estava se importando com o leitor. É como acontece quando alguém vai receber uma visita em casa e não se importa em deixar as coisas arrumadas.
Além disso, a estética também é quesito de pontuação em qualquer processo seletivo, claro, pois ninguém gosta de ler um texto mal organizado, nem mesmo os que são pagos para isso!
Então, vejamos o que você precisa verificar quanto ao visual de sua redação:
*Primeiramente, observe o título e confira se o mesmo está escrito com letra maiúscula inicial, independente do que seja (artigo, preposição). Por exemplo: A abelha Léia. Claro, nomes próprios ou de lugares e siglas são escritos obrigatoriamente em letra maiúscula. Lembre-se que título não possui pontuação final!
*Em segundo lugar, veja se todos os parágrafos possuem o espaçamento devido (largura de um dedo) e se todos estão na mesma altura. A paragrafação é fundamental, pois estabelece a estrutura visual que aponta para a divisão obrigatória do texto dissertativo: introdução, desenvolvimento e conclusão. Temos que o parágrafo inicial é a introdução, o último a conclusão e os demais são as argumentações que fazem parte do desenvolvimento.
*O mínimo de parágrafos proposto a uma dissertação é de três, um para cada parte do texto. Contudo, é bom seguir o mínimo de 15 linhas e máximo de 30, adotados pela maioria dos vestibulares.
*Em terceiro, observe se as ideias estão divididas de acordo com a distinção entre elas, ou seja, para cada nova abordagem, um novo parágrafo. Contudo, é necessário que exista uma ligação entre os argumentos expostos, caso contrário, a coesão não existirá.
*Como quarto item, não rasure! Contudo, caso aconteça, faça um risco em cima da palavra e coloque-a entre parênteses.
*Por último, observe atentamente sua letra, pois ela é o cartão de visita! Verifique se há alguma letra que não está legível! Não tenha você por base, coloque-se no papel de um leitor que nunca viu um texto seu e analise os termos que realmente podem causar equívocos! Se achar melhor, escreva em letra de fôrma, pois também é aceita em concursos.
*Lembre-se que a ilegibilidade pode anular sua redação!
Devemos evitar o uso das repetições desnecessárias. Fique atento às expressões que utiliza no seu dia-a-dia. Verifique se não está caindo nesta armadilha.
As dúvidas que surgem durante a produção de textos.
Durante a produção de um texto é comum surgir dúvidas quanto à grafia de uma palavra, concordância verbal e nominal, pontuação, acentuação, entre outros. Essas dúvidas são bastante comuns e podem ser sanadas com maior facilidade em sala de aula. Quando o indivíduo não aprende nesse ambiente é muito importante que ele busque informações através de outros meios, entre eles, livros, revistas, sites educacionais, etc. Dessa forma, poderá suprir as falhas ocasionadas pelo ensino de pouca qualidade.
Conheça os erros mais cometidos na escrita:
Errado |
Correto |
Sou de menor |
Sou menor |
Mandato de segurança |
Mandado de segurança |
Fiquei fora de si |
Fiquei fora de mim |
Tenho menas sorte |
Tenho menos sorte |
Passar de ano (na escola) |
Passar o ano (na escola) |
O paciente sofreu melhoras |
O paciente sentiu melhoras |
Tudo acabou entre eu e você |
Tudo acabou entre mim e você |
É meio dia e meio |
É meio dia e meia |
Iremos aprender mais melhor |
Iremos aprender mais e melhor |
A prolixidade gera textos confusos e monótonos!
A prolixidade é um problema que compromete a escrita. Mas o que vem a ser um texto prolixo?
A tendência deste tipo de produção é abusar da escrita, da prorrogação desnecessária do discurso, é a superabundância de argumentos e de palavras. Isso não é bom, pois o texto fica confuso, monótono, entediante.
O escritor não sabe a hora de parar, de pontuar, tampouco consegue organizar as ideias de maneira concisa e clara.
É óbvio que não devemos omitir informações importantes ao leitor, fundamentais para a compreensão do assunto abordado. Mas a falta de objetividade ocasiona repetição de vocábulos e de ideias que, consequentemente, originam o texto prolixo.
Não enfatizamos aqui a quantidade, mas sim a qualidade textual!
É melhor discursar sobre um ponto específico de determinado tema, do que falar de todos e não concluir nenhuma das argumentações.
Para identificar se seu texto está prolixo, procure verificar se há: pequenas orações ou expressões que podem ser retiradas sem qualquer dano ao significado; explicações genéricas; repetição de termos, de mesmo conteúdo ou do pronome relativo que.
Veja alguns exemplos:
a) A vida na Terra poderia ser uma vida mais tranquila, uma vida mais pacífica e sossegada.
Observe a reprodução dispensável da palavra “vida”, bem como das informações (tranquila, pacífica e sossegada têm o mesmo sentido).
Seria melhor escrever: A vida na Terra poderia ser mais tranquila.
b) A importância da Mata Atlântica é inquestionável, precisamos dela para vivermos melhor, para respirarmos melhor, para nos alimentarmos melhor, afinal, ela é um dos pulmões da Terra e, portanto, é fundamental para nossa sobrevivência.
Nossa, quantas informações repetidas: “precisamos dela para vivermos melhor, para respirarmos melhor, para nos alimentarmos melhor” e “ela é um dos pulmões da Terra e, portanto, é fundamental para nossa sobrevivência.” têm o mesmo sentido. Além disso, é redundante dizer “vivermos melhor” junto à “para respirarmos melhor”, pois quem vive, também respira.
Seria melhor escrever: A importância da Mata Atlântica é inquestionável, afinal, ela é um dos pulmões da Terra e, portanto, é fundamental para nossa sobrevivência.
c) Este é o menino que sugeriu que seria melhor que fizéssemos um mutirão que abrangesse todo o setor, para que todos tivessem a oportunidade de contribuir.
O que não é o único pronome relativo que existe e estabelece coesão a um texto!
Prefira fazer substituições ou excluir o pronome quando possível: Este é o menino, o qual sugeriu que o mutirão fosse realizado em todo o setor. Pois dessa maneira, todos poderão ter a oportunidade de contribuir.
Você não pode escrever da mesma maneira como fala!
As palavras possuem relação com outros termos de significados idênticos ou semelhantes, bem como com vocábulos de sentidos totalmente contrários.
Assim, temos os sinônimos e antônimos. Esses últimos fazem referência às significações contrárias de elementos, enquanto os primeiros aos significados análogos.
Vejamos: professor - sinônimos: educador, mestre, mediador do saber, docente, mentor.
Antônimo: não há.
Os sinônimos são muito importantes em um texto, já que repetições desnecessárias de termos empobrecem o texto, causam confusão e tornam a leitura monótona. Veja:
O professor perguntou à criança se ela queria ler. A criança disse que não ao professor. Então, o professor sorriu e perguntou à outra criança se ela queria ler.
Agora veja como fica quando colocamos os sinônimos:
O professor perguntou à criança se ela queria ler. A menina(o) disse que não. Então, o educador sorriu e dirigiu a mesma pergunta a outro aluno.
Tudo depende de um contexto: às vezes os sinônimos de menina poderão ser: garota, criança, moleca. Em outras ocasiões, poderão ser: aluna, criança, infante, aprendiz.
O importante é se ater às significações que ficam coerentes de acordo com o que se está falando, ou melhor, com o contexto.
Assim, procure reler o texto, pois é a oportunidade de rever o que foi escrito, a fim de retirar expressões ou palavras desnecessárias e de substituir termos por seus sinônimos.
As palavras possuem relação com outros termos de significados idênticos ou semelhantes, bem como com vocábulos de sentidos totalmente contrários.
Assim, temos os sinônimos e antônimos. Esses últimos fazem referência às significações contrárias de elementos, enquanto os primeiros aos significados análogos.
Vejamos: professor: sinônimos: educador, mestre, mediador do saber, docente, mentor. Antônimo: não há.
Os sinônimos são muito importantes em um texto, já que repetições desnecessárias de termos empobrecem o texto, causam confusão e tornam a leitura monótona. Veja:
*O professor perguntou à criança se ela queria ler. A criança disse que não ao professor. Então, o professor sorriu e perguntou à outra criança se ela queria ler.
Agora veja como fica quando colocamos os sinônimos:
O professor perguntou à criança se ela queria ler. A menina (o) disse que não. Então, o educador sorriu e dirigiu a mesma pergunta a outro aluno.
Tudo depende de um contexto: às vezes os sinônimos de menina poderão ser: garota, criança, moleca. Em outras ocasiões, poderão ser: aluna, criança, infante, aprendiz.
O importante é se ativer às significações que ficam coerentes de acordo com o que se está falando, ou melhor, com o contexto.
Assim, procure reler o texto, pois é a oportunidade de rever o que foi escrito, a fim de retirar expressões ou palavras desnecessárias e de substituir termos por seus sinônimos.
Exatidão de ideias e correção gramatical
Ao redigir seus textos, você também deve atentar para algumas normas gramaticais. Às vezes, uma falta de acento, uma pontuação adequada, uma palavra mal colocada podem compreender o conteúdo da redação.
Lembre-se de que às virgulas, quando bem empregadas, dão clareza e elegância ás frases; em excesso, obscurecem o texto. Períodos curtos dão dinamismo à redação, destacamos algumas palavras ou expressões que nem sempre são corretamente empregados, comprometendo a clareza e a exatidão da frase.
Mais X Mas
Mas: é conjunção indicativa de contraste de ideias.
Ex: O Brasil possui imensas terras cultiváveis, mas há pessoas que morrem de fome.
Mais: é advérbio indicativo de intensidade, pode indicar também uma ideia de adição.
Ex: O trabalho mais interessante da classe foi o de
Ecologia.
Foram a festa: o casal de namorados mais a irmã caçula da moça.
Mal X Mau
Mal: pode ser advérbio indicativo de modo ou substantivo . seu antônimo é bem.
Ex: Você está mal-humorada hoje.
A AIDS é um mal que não tem cura.
Mau: é adjetivo, cujo significado é ruim. Seu antônimo é bom
Ex: O seu mau humor está me contagiando.
A par de X ao par de
A par de: significa estar bem informado, ter conhecimento.
Ex: todos os envolvidos no caso estão a par dos últimos acontecimentos.
Ao par de: indica equivalência de valores cambiais .
Ex: No Plano Real, o real esteve ao par do dólar durante meses.
Onde se usa o "onde"?Parte inferior do formulário
Primeira dúvida: onde ou aonde?
Os verbos que indicam movimento se combinam com aonde, enquanto os verbos que não indicam movimento se combinam com onde:
Aonde você quer chegar? (movimento)
Onde você mora? (sem movimento)
Aonde você vai? (movimento) Quero saber onde você está. (sem movimento)
Segunda dúvida: onde usar "onde"?
Atenção! Muitas pessoas usam o "onde" por achar que é um conectivo mais "culto" do que os outros. Isso é um engano! "Onde" só pode ser usado quando se refere a um lugar, caso contrário, você deve optar por "em que", "que", conforme for o caso.
Fizemos um relatório, onde devem conter sugestões de melhoria para a venda dos nossos produtos.
Qual é o local dessa frase? Veja que não há, pois "relatório" é um documento e não um lugar:
* Fizemos um relatório, em que devem conter sugestões de melhoria para a venda dos nossos produtos.
(Devem conter NOS relatórios tais sugestões)
*Marcamos uma reunião, onde discutiremos o cumprimento das metas deste mês.
*"Reunião" não é um local, mas um evento (que ocorre em um local)! Por isso, não se usa "onde":
*Marcamos uma reunião, em que discutiremos o cumprimento das metas deste mês. (discutiremos NA reunião)
Observe a diferença dessas frases com a frase abaixo, em que há o uso correto de "onde":
*Quero fazer uma viagem para um país onde haja muitos museus.
*País é sim um local, por isso, podemos usar "onde". Se ainda tiver dúvidas, aí vai uma dica:
*Prefira sempre "em que" a "onde", pois com ele não há riscos de erros como os que vimos acima.
* Isso significa que a frase acima poderia ser escrita corretamente da forma acima, assim como a que segue:
*Quero fazer uma viagem para um país em que haja muitos museus.
Ao encontro de X de encontro a
Ao encontro de: indica concordância, convergência .
EX: A avaliação foi o encontro de meus objetivos.
De encontro a: indica estar em oposição ,em discordância .
Ex: O rapaz foi de encontro à sua vontade.
Ao invés de X em vez de
Ao invés de: significa ao contrario
Ex: ao invés de baixar, o preço dos alimentos subiu.
Em vez de: significa em lugar de.
Ex: A diretora , em vez de boletins, enviou uma carta aos alunos
Há X A
Há: usa-se na referencia de tempo decorrido
Ex: há dias que não chove por aqui.
A: para indicar tempo futuro.
Ex: daqui a pouco regarei as plantas.
Por que X porque X por que X Porquê
Por que é empregado nos frases interrogativas diretas e indiretas.
Ex: Porque você está cansada?
Queria saber por que está tão cansada.
Porque: é empregado para iniciar uma explicação ou para indicar uma causa.
Ex: Não peça mais nada porque o dinheiro acabou!
Por quê: é empregado ao final da frase interrogativa.
Ex: Eles não estão aqui. Por quê?
Porquê: é um substantivo cujo sentido equivale a causa, motivo ou razão.
30 DICAS PARA ESCREVER BEM
1. Deve evitar ao máximo a utilização de abrev., etc.
2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.
3. Anule aliterações altamente abusivas.
4. não esqueça as maiúsculas no início das frases.
5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.
6. O uso de parênteses (mesmo quando for relevante) é desnecessário.
7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, sacou??... então valeu!
9. Palavras de baixo calão, porra, podem transformar o seu texto numa merda.
10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.
11. Evite repetir a mesma palavra pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.
12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita os outros não
Tem ideias próprias".
13. Frases incompletas podem causar
14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma ideia várias vezes.
15. Seja mais ou menos específico.
16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!
18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula pois a frase poderá ficar sem sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação
19. Quem precisa de perguntas retóricas?
20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.
21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.
22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei!"
23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.
24. Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!!!!!
25. Evite frases exageradamente longas pois estas dificultam a compreensão da ideia nelas contida e, conterem mais que uma ideia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo
acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos componentes de
forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo
da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.
26. Cuidado com a ortografia, para não estuprar a língua portuguesa.
27. Seja incisivo e coerente, ou não.
28. Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambiguidade, com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo este texto, tenho certeza que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante.
29. Outra barbaridade que tu deves evitar chê, é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras, carajo!... nada de mandar esse trem... vixi... entendeu
bichinho?
30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá aguentar já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar.