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TEXTOS V > INTERPRETAÇÃO
TEXTOS V > INTERPRETAÇÃO

TEXTO – DIAGNÓSTICO

O Globo, 15/10/2004

 

        Em oito anos, o número de turistas no Rio de Janeiro dobrou, enquanto os assaltos a turistas foram multiplicados por três, alcançando hoje a média de dez casos por dia. Considerando a importância que o turismo tem para a cidade – que anualmente recebe 5,7 milhões de visitantes de outros estados e do estrangeiro, destes, aliás, quase 40% dos que chegam ao Brasil têm como destino o Rio – é alarmante esse grau crescente de insegurança.

        Por maior que tenha sido a indignação manifestada pelo governo federal, são números que reforçam o alerta do Departamento de Estado americano a agências de turismo dos Estados Unidos, divulgado no início do mês, a respeito do perigo que apresentam o Rio e outras grandes cidades brasileiras.

        Não é exagero classificar de urgente a tarefa de fazer o turista se sentir mais seguro no Rio, considerando que os visitantes movimentam 13% da economia da cidade e que dentro de três anos teremos aqui o Pan. Parte da solução é simples: reforçar o policiamento ostensivo. A Secretaria de Segurança do Estado informa que há quase duas centenas de policiais patrulhando a orla, do Leblon ao Leme, mas não é o que se vê – nem é o que percebem os assaltantes.

        Muitos destes aliás, são menores de idade com que o poder público simplesmente não sabe lidar, por falta de ação integrada entre autoridades estaduais e municipais, empenhadas num jogo de empurra sobre a responsabilidade por tirá-los das ruas. O que lhes confere uma percepção de impunidade que só faz piorar a situação.

        Impunidade é também a sensação que resulta do deficiente trabalho de investigação policial: se não se consegue impedir o crime, sua gravação pelas câmeras da orla de pouco serve, pois não há um esquema eficaz de inteligência nem estrutura técnica adequada para seguir pistas.

        É fácil atribuir todos os problemas à falta de verbas. Mas é mais justo falar em dinheiro mal aplicado. As próprias autoridades anunciam fartos investimentos em aparato tecnológico contra o crime; o retorno que deveria produzir a aplicação eficiente desse dinheiro seria o que não está acontecendo: a redução a níveis mínimos dos assaltos a turistas.

 

1 - O título Diagnóstico se justifica porque o texto:

a) trata da insegurança como uma doença social;

b) mostra as causas históricas da insegurança na cidade do Rio;

c) indica o conhecimento das causas de determinado fenômeno;

d) aponta os remédios para uma doença observada;

e) faz uma análise científica de um problema atual.

 

2 - “Em oito anos, o número de turistas no Rio de Janeiro dobrou, enquanto os assaltos a turistas foram multiplicados por três”; essa relação mostra que:

a) a insegurança aumenta quando se reduz o número de turistas;

b) o nº de turistas cresce, apesar dos assaltos;

c) a redução do nº de turistas faz crescer a segurança;

d) quanto mais aumentam os turistas, menos assaltos ocorrem;

e) os turistas aumentam na mesma proporção que os assaltos.

 

3 - A frase do texto que apresenta uma dupla possibilidade de concordância verbal é:

a) “...o número de turistas no Rio de Janeiro dobrou...”;

b) “...não há um esquema eficaz de inteligência nem estrutura técnica adequada para seguir pistas”;

c) “...quase 40% dos que chegam...”;

d) “...nem o que percebem os assaltantes”;

e) “...que apresentam o Rio e outras grandes cidades brasileiras”.

4 - “...alcançando HOJE a média de dez casos por dia”; o momento a que se refere o vocábulo em maiúsculas depende da situação em que o texto se insere. O segmento textual cujo elemento em destaque NÃO representa caso idêntico é:

a) “EM OITO ANOS o número de turistas do Rio de Janeiro dobrou,...”;

b) “...que ANUALMENTE recebe 5,7 milhões de visitantes...”;

c) “...o alerta do Departamento de Estado americano a agências de turismo dos Estados Unidos, divulgado NO INÍCIO DO MÊS...”;

d) “...e que DENTRO DE TRÊS ANOS teremos aqui o Pan”;

e) “...visitantes de outros estados e do ESTRANGEIRO,...”.

 

5 - O segmento do texto que tem o antecedente do pronome relativo que ERRADAMENTE indicado é:

a) “Considerando a importância QUE o turismo tem para a cidade...” – importância;

b) “...o turismo tem para a cidade – QUE anualmente recebe 5,7 milhões de visitantes...” – cidade;

c) “...são números QUE reforçam o alerta do Departamento de Estado...” – números;

d) “Impunidade é também a sensação QUE resulta do deficiente trabalho...” – impunidade;

e) “...seria o QUE não está acontecendo...” – o.


6 - Entre o primeiro e o segundo período do texto, poderíamos inserir, com a alteração da forma do gerúndio considerando, uma conjunção (adequada ao sentido do texto) tal como:

a) embora;           b) já que;              c) mas;

d) portanto;           e) se.

 

7 - I – “grau crescente DE INSEGURANÇA”

II – “agências DE TURISMO”

III – “trabalho DE INVESTIGAÇÃO POLICIAL”

IV – “por falta DE AÇÃO INTEGRADA”

Entre os segmentos acima, em maiúsculas, aquele que apresenta função DISTINTA da dos demais é:

a) I;         b) II;        c) III;       d) IV;      e) nenhum deles.

 

8 - Ao dizer que “não há um esquema eficaz de inteligência”, o autor do texto se refere à (ao):

a) capacidade intelectual dos policiais;

b) possibilidade legal de fazer investigações;

c) estrutura militar da corporação;

d) disponibilidade de um serviço de informações;

e) armamento de grande poder de fogo.

 

9 - “É fácil atribuir todos os problemas à falta de verbas”; nessa frase, o acento grave indicativo da crase resulta da união de uma preposição com um artigo, o mesmo que ocorre em:

a) servir à francesa;

b) ir àquela praia;

c) entregar o prêmio à de vestido verde;

d) dar àquele homem a condecoração;

e) atribuir a culpa à que está armada.

 

10 - Entre os argumentos apresentados a favor do trabalho das autoridades competentes para a segurança policial do Rio de Janeiro, só NÃO está:

a) instalação de câmeras na orla;

b) falta de verbas;

c) investimentos em aparato tecnológico;

d) presença de policiais nas praias;

e) policiamento ostensivo.

 

11 - “...informa que há quase duas centenas de policiais...”; o fato de se empregar “duas centenas” e não “duzentos” mostra, por parte da Secretaria de Segurança do Estado, a intenção de:

a) valorizar a quantidade dos policiais empregados;

b) demonstrar a verdade da afirmação feita;

c) conservar certos modismos da linguagem militar;

d) indicar a pouca importância dos assaltos cometidos;

e) mostrar a imensa disponibilidade de pessoal.

 

12 - “Por maior que tenha sido a indignação manifestada pelo governo federal...”; tal indignação, referida no primeiro parágrafo do texto, se dirige contra:

a) a Secretaria de Segurança do Estado do Rio de Janeiro;

b) o Departamento de Estado americano;

c) o grande número de assaltos a turistas no Rio;

d) o despreparo da polícia carioca;

e) a redução do número de turistas que se dirigem ao Rio.

 

13 - “POR maior que tenha sido a indignação...”; “...não sabe lidar, POR falta de ação integrada...”; as duas ocorrências do vocábulo em maiúsculas correspondem semanticamente às idéias de, respectivamente:

a) meio – modo;

b) causa – meio;

c) concessão – causa;

d) modo – explicação;

e) explicação – concessão.

 

14 - No primeiro parágrafo do texto, o vocábulo RIO DE JANEIRO reaparece designado como CIDADE, a fim de se evitar a repetição de palavras idênticas; nesse caso, após uma palavra de valor específico (Rio de Janeiro), emprega-se outra de valor geral (cidade). Essa mesma estrutura se repete em:

a) Rio de Janeiro – Cidade Maravilhosa;

b) Rio de Janeiro – RJ;

c) Rio de Janeiro – Rio;

d) Rio de Janeiro – capital;

e) Rio de Janeiro – berço do samba.

 

15 - “Considerando a importância que o turismo TEM...”;

“...quase 40% dos que chegam ao Brasil TÊM como destino o Rio...”; “...dentro de três anos TEREMOS aqui o Pan...”; esses segmentos do texto mostram a ampla utilização do verbo TER no lugar de outros verbos de significação mais específica. Os verbos que poderiam substituir, respectivamente, de forma mais adequada, as formas verbais em destaque são:

a) desfrutar - pretender - realizar;

b) mostrar - desejar - desfrutar;

c) possuir - almejar - sediar;

d) apresentar - tentar - receber;

e) alcançar - querer - organizar.

 

16 - De todos os substantivos abaixo, aquele que apresenta uma formação diferente da dos demais, a partir da palavra primitiva, é:

a) indignação;

b) aplicação;

c) sensação;

d) situação;

e) investigação.

 

 

 

17 - “...técnica adequada para seguir pistas”; o substantivo cognato adequado ao verbo seguir neste caso é:

a) sucessão;

b) seqüência;

c) seqüenciação;

d) seguimento;

e) seguida.

 

18 - “É fácil atribuir todos os problemas à falta de verbas. Mas é mais justo falar em dinheiro mal aplicado”; nesse segmento do texto há duas idéias, representadas nos dois períodos transcritos; o comentário correto sobre as idéias aqui representadas é:

a) o autor do texto atribui à falta de verbas e à sua má aplicação os problemas com a segurança;

b) o autor do texto não acredita que a falta de verbas seja responsável pela falta de segurança, mas sim a sua má aplicação;

c) o argumento de má aplicação dos recursos é utilizado pelo Estado como desculpa pelos problemas na área de segurança pública;

d) a desculpa da falta de verbas é dada pelo autor do texto como uma maneira de reduzir a culpa do Estado na segurança;

e) a falta de verbas é uma mentira, assim como a má aplicação de recursos, pois o que falta é inteligência, segundo o autor do texto.

 

19 - “...não há um esquema EFICAZ de inteligência...”;

“...deveria produzir a aplicação EFICIENTE...”; no minidicionário de língua portuguesa de A. Houaiss aparece a definição desses dois adjetivos:

1. eficiente: que realiza bem suas funções; que traz bons resultados;

2. eficaz: eficiente; seguro, infalível.

Isso mostra que:

a) só o primeiro está bem empregado;

b) só o segundo está bem empregado;

c) os vocábulos podiam trocar de posição, sem alteração de sentido;

d) nenhum dos dois está bem empregado;

e) deveria ser empregado somente um desses adjetivos.

 

20 - “Muitos destes, aliás, são menores de idade com que o poder público simplesmente não sabe lidar”; a utilização da preposição COM, nesse segmento, é devida à presença do verbo lidar. A frase abaixo em que a preposição destacada está mal empregada é:

a) Feijoada é o prato DE que mais gosto;

b) Esse é o problema A que me refiro;

c) Não sei mais DE que estamos falando;

d) Não conheço o lugar A que se dirigiu;

e) Esses são os trabalhos DE que lamentaram.

 

21 - “Muitos destes, aliás, são menores de idade com que o poder público não sabe lidar”; o comentário INCORRETO sobre os elementos que estruturam esse segmento do texto é:

a) o demonstrativo destes se refere a menores de idade;

b) o termo aliás corresponde semanticamente a além disso;

c) o termo menores é empregado como adjetivo;

d) o relativo que se prende ao antecedente menores de idade;

e) a expressão poder público se refere a órgãos de governo.

 

 

22 - “É fácil atribuir todos os problemas à falta de verbas”; forma igualmente correta dessa mesma frase é:

a) é fácil atribuir-se todos os problemas à falta de verbas;

b) é fácil que se atribua todos os problemas à falta de verbas;

c) é fácil que se atribuam todos os problemas à falta de verbas;

d) é fácil que se atribuísse todos os problemas à falta de verbas;

e) é fácil que se atribuíssem todos os problemas à falta de verbas.

 

23 - O segmento abaixo que apresenta adjetivo sem variação de grau é:

a) “Por maior que tenha sido a indignação manifestada...”;

b) “...é alarmante esse grau crescente de insegurança”;

c) “...de fazer o turista se sentir mais seguro no Rio...”;

d) “...a redução a níveis mínimos dos assaltos a turistas”;

e) “Mas é mais justo falar em dinheiro mal aplicado”.

 

24 - “Mas é mais justo falar em dinheiro mal aplicado. As próprias autoridades anunciam fartos investimentos em aparato tecnológico contra o crime; o retorno que deveria produzir a aplicação eficiente desse dinheiro seria o que não está acontecendo: a redução a níveis mínimos dos assaltos a turistas”; o vocábulo que destoa dos demais quanto ao campo semântico é:

a) dinheiro;

b) investimentos;

c) aparato;

d) aplicação;

e) retorno.

 

25 - O segmento do texto cujo elemento destacado tem seu valor semântico INCORRETAMENTE indicado é:

a) “EM oito anos...” = tempo;

b) “...visitantes DE outros estados...” = origem;

c) “...da economia DA cidade...” = propriedade;

d) “...não sabe lidar, POR falta de ação integrada...” = causa;

e) “...falar EM dinheiro mal aplicado...” = oposição.

 

26 - “Em oito anos, o número de turistas no Rio de Janeiro dobrou, enquanto os assaltos a turistas foram multiplicados por três, alcançando hoje a média de dez casos por dia. Considerando a importância que o turismo tem para a cidade – que anualmente recebe 5,7 milhões de visitantes de outros estados e do estrangeiro, destes, aliás, quase 40% dos que chegam ao Brasil têm como destino o Rio – é alarmante esse grau crescente de insegurança”; quanto às referências numéricas presentes nesse primeiro parágrafo do texto pode-se dizer que representam numerais de dois tipos:

a) cardinais e ordinais;

b) cardinais e multiplicativos;

c) multiplicativos e fracionários;

d) cardinais e fracionários;

e) ordinais e multiplicativos.

 

27 - A relação adequada entre, respectivamente, substantivo-adjetivo-verbo de uma mesma família de palavras e de um mesmo campo semântico é:

a) média-mediático-remediar;

b) policial-policiamento-policiar;

c) crime-criminoso-incriminar;

d) idade-idoso-identificar;

e) gravação-grave-agravar.

 

 

28 - O item em que a troca de posição entre substantivo e adjetivo traz nítida modificação de sentido é:

a) grau crescente;

b) policiamento ostensivo;

c) poder público;

d) fartos investimentos;

e) aplicação eficiente.

 

29 - O segmento do texto que NÃO apresenta estrutura aditiva realizada por meio de conectores desse tipo é:

a) “Em oito anos, o número de turistas no Rio de Janeiro dobrou, enquanto os assaltos a turistas foram multiplicados por três”;

b) “..recebe 5,7 milhões de visitantes de outros estados e do estrangeiro...”;

c) “...que apresentam o Rio e outras grandes cidades brasileiras”;

d) “...mas não é o que se vê – nem é o que percebem os assaltantes”;

e) ...entre autoridades estaduais e municipais...”.

 

30 - O texto da prova, por sua estrutura e características, deve ser prioritariamente classificado como:

a) expositivo;

b) narrativo;

c) informativo;

d) argumentativo;

e) descritivo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

GABARITO

 

01

C

02

B

03

E

04

B

05

D

06

E

07

E

08

D

09

A

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B

11

A

12

B

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D